Desde o primeiro momento em que as empresas de tecnologia compreenderam a necessidade de trocar informações com outras plataformas, os meios pelos quais essas trocas ocorrem vêm sendo ampliados e melhorados a cada dia.
As tecnologias disponíveis para amparar estes processos de troca de informação são atualizadas para que consigam proporcionar integrações com grande conveniência.
A capacidade para a automação de processos, a busca por mais informações de gestão e a simplificação do uso passam pela capacidade de integração de dados entre as inúmeras plataformas que usamos.
Nesse sentido, o REST apresenta-se como um protocolo de comunicação que traz novidades muito importantes para a integração entre sistemas, sobretudo para quem precisa oferecer novas condições, sem dispender grandes esforços de desenvolvimento.
Integrações via REST na mão do executivo de negócios
No artigo que escrevemos sobre RPA (https://www.fortics.com.br/o-que-rpa/), já havíamos alertado sobre a tendência de executivos de negócios criando suas próprias automações em sistemas, sem depender, necessariamente, de desenvolvedores de sistemas. E isso aplica-se também às integrações baseadas em REST.
É certo que esse novo usuário precisará desenvolver seu conhecimento técnico. Porém, sem a necessidade de se tornar um desenvolvedor de software para criar suas automações e integrações. Afinal, como ele é conhecedor das suas necessidades de negócios, tem um entendimento muito importante sobre o resultado que uma automação ou integração deve entregar, sendo, por isso, capacitado para realizar tal ação.
Até este momento, um limitador para a criação e implantação de automações e integrações era a dificuldade de desenvolvedores de sistemas em compreender as reais necessidades dos executivos de negócios e traduzi-las para softwares que entregassem as soluções necessárias. O REST empodera o executivo de negócios, e libera tempo dos desenvolvedores para que cuidem de projetos onde são mais necessários. O que é o REST?
REST é um protocolo de comunicação amplo e público que trafega dados sob http e que a partir disso, orienta a troca de dados entre dois endereços de servidores, definindo algumas regras para esta troca de dados. A partir destas definições, o tráfego de dados é praticamente livre.
Abaixo destas definições iniciais, outras definições dão conta de organizar cabeçalhos de dados, nomes de campos e é claro, o conteúdo de cada um deles, permitindo que diferentes sistemas criem uma linguagem comum entre eles para a troca dos dados.
Em suas funções mais simples:
- Um sistema A pode fazer uma requisição de dados (GET) para um sistema B, informando parâmetro desta pesquisa ou filtros sobre os quais quer receber a informação. Desta forma, o sistema B envia para o sistema a em formato JSON (por exemplo), o bloco de informação requisitada, com os dados organizados para que o sistema A faça o consumo das informações;
- Também um sistema A pode entregar informações (POST) para um sistema B, informando um bloco de dados JSON (por exemplo) para cadastrar informações. Desta forma, o cadastro de um cliente em um CRM pode ser feito diretamente pela entrega de dados via REST, já que o “POST” pode oferecer todos os campos necessários para que este cadastro aconteça de modo automático.
A importância do REST para um software moderno
Se você é “dono” de uma plataforma de sistema (software) entenda: disponibilizar integrações e automações via protocolo REST é uma necessidade de primeira ordem para que os usuários da sua solução tenham liberdade na troca de dados. Ele agregará grande valor à sua solução por aumentar de forma exponencial a flexibilidade de integração para seus clientes.
As empresas estão se tornando cada vez mais Data Driven. Ou seja, seus executivos usam os dados para a tomada de decisões de negócios cada vez mais assertivas.
A própria Fortics comprova isso, disponibilizando integrações via REST em suas soluções de software, como o Fortics SZ.chat, que permitem a criação de integrações de grande importância – e conveniência! – para seus clientes. E mais: desenvolvidas de forma ágil e com baixo custo.
Outro ponto positivo nesta questão é a simplicidade com que uma informação pode ser entregue via WhatsApp (ou qualquer outro canal de comunicação suportado pelo Fortics SZ.chat) para o consumidor dos nossos clientes. Basicamente:
- O consumidor do nosso cliente pede uma segunda via de boleto no WhatsApp e é atendido pelo BOT com Inteligência Artificial;
- Este BOT pede um número de CPF ou CNPJ para o consumidor e o identifica no sistema;
- O Fortics SZ.chat faz uma consulta via REST no ERP do cliente utilizando o CPF ou CNPJ informado, buscando informações sobre boletos em aberto;
- As informações são entregues pelo ERP para o Fortics SZ.chat que, a partir de um formato combinado entre sistemas, consegue entregar a informação para o cliente.
Em alguns mercados onde a Fortics atua, este tipo de atendimento online representa 70% de todos os atendimentos realizados. Fica claro o ganho de escala e o aumento de lucratividade dos nossos clientes com esta implantação, certo? Então, ao pensar em novas soluções de integração entre sistemas, lembre-se: o REST merece atenção.
REST é um assunto que merece atenção
Não finalizaremos este assunto somente em um artigo e entendemos que vários outros conteúdos precisarão ser entregues sobre este assunto.
Sugerimos que leia nossos artigos sobre “Inteligência Artificial: A era da implantação” e o artigo sobre o uso de RPA, que é o grande encadeamento destas informações na automação de processos entre sistemas.
Se você quer saber mais sobre como o REST pode ser um grande aliado do seu atendimento online, fale com um especialista Fortics no assim, para isso, basta clicar aqui, começar uma conversa e dizer que leu este artigo. Será uma grande honra lhe atender.
Por enquanto vamos ficando por aqui. Muito obrigado!
Atendendo o novo consumidor digital
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Edison Figueira
Edison Figueira é CIO (Chief Information Office) da Fortics, especialista em inovação, plataformas cognitivas e segurança cibernética. Foi sócio, fundador e CIO da BRconnection (atualmente Blockbit), empresa especializada no desenvolvimento de soluções para segurança da informação, que otimizam o uso da Internet em ambientes corporativos. Atua há mais de 25 anos em tecnologia da informação e comunicação. Atualmente, como sócio e CIO da Fortics, empresa especializada no desenvolvimento de plataformas de atendimento ao cliente (voz, mensageria, automação, humanização e conveniência), dedica-se a projetos avançados de IA com Machine Learning, Deep Learning e NLU/NLP. Sua principal missão é democratizar o acesso à inovação, inspirando times de desenvolvedores a criarem produtos que, com a automação da força de trabalho, gerem resultados a empresas de todos os portes e segmentos.
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Hugo Santos
Hugo Santos é Head de Marketing da Fortics, palestrante, professor e fundador da Palestras & Conteúdo. Atuando em Vendas, Marketing desde 1996. Graduado em Marketing. Especialista em Inbound Marketing e Vendas Consultivas. Professor de MBA pelo Instituto de Mauá de Tecnologia em Estratégias de Vendas e Marketing para o curso Creative Design Business (Inovação e Startups). Professor de MBA pelo IEL/FIEA em Transformação Digital e Sociedade em Rede para o curso Gestão de Mudanças. Mentor de negócios desde 2008 e mentor de Startups pela InovAtiva Brasil, Aceleradora de Startups do Governo Federal. Desde 2014 ministrou mais de 180 palestras e cursos sobre Vendas Consultivas, Marketing Digital, Comunicação Humana nos Negócios, Liderança em eventos como Social Media Week, RD Summit e Meetings de negócios em Federações das Indústrias, CEBRASSE (Central do Setor de Serviços) e outras Entidades de grande porte. Acesse Hugo Santos por:
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