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O impacto do Metaverso na vida e nos negócios

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Mais do que uma realidade paralela ou virtual, o Metaverso foi um dos principais temas abordados na SXSW em 2022, e
tudo indica que será a mola propulsora de uma transformação real, social e econômica, nunca experimentada antes e de alcance global 

No final do ano passado, divulguei um artigo para falar sobre as tendências, desafios e transformações que estão por vir não apenas em 2022, mas que se perpetuarão nos próximos anos. E na ocasião, eu citei o Metaverso, que está em todas as listas da atualidade como a “bola da vez”. Agora, quero aprofundar um pouco mais no tema e propor uma reflexão mais ampla, afinal, uma coisa é certa: o Metaverso não é uma novidade, mas já mostrou que veio para ficar e que seremos (todos nós) impactados por esse “universo paralelo” cada dia mais complexo e próximo de todos.

Primeiro ponto a ser considerado: Mark Zuckerberg com sua visão de negócios única, jamais mudaria o nome da sua empresa para Meta se realmente não acreditasse que o Metaverso tem potencial real para transformar o status quo do mundo dos negócios no futuro próximo. Como ele mesmo fez questão de ressaltar quando houve a mudança:

“Nos próximos anos, espero que as pessoas façam a transição de nos ver principalmente como uma empresa de mídia social para nos ver como uma empresa do metaverso”. 

Do anúncio da mudança de nome do Facebook que aconteceu dia 28 de outubro de 2021 para cá, o que vimos foi uma enxurrada de artigos, matérias nos principais veículos de comunicação do país, e especialistas conectados ao universo da inovação e tecnologia falando sobre essa possível transformação e quebra de paradigmas. E em pouco tempo, foi possível notar também que Zuckerberg aparentemente acertou mais uma vez no pioneirismo. As maiores marcas do mundo deram início a uma corrida milionária para conquistar seus espaços também no Metaverso. Essas ações, por si só, já dizem muito e indicam para onde os ventos estão soprando.

Quando eu disse que não era uma novidade, se você não joga – com toda certeza conhece alguém que já comentou sobre o Fortnite,  o jogo online mais popular do mundo, com cerca de 350 milhões de usuários. No jogo, os competidores podem trocar mensagens de voz ou escritas, o que já o configura como uma rede social. Mas, além disso, a Epic Games, criadora do Fortnite, antes mesmo do surgimento da Meta e da repercussão do Metaverso, resolveu ampliar os negócios e em setembro de 2020 inaugurou uma série de shows virtuais gravados ao vivo num estúdio em Los Angeles, dando início ao que estava por vir: a quebra das barreiras entre mundo real e virtual.

É do conhecimento de todos que ainda há estágios a serem superados para o máximo desenvolvimento do Metaverso, mas é previsível também que com os atuais investimentos das grandes empresas, este processo deve ser acelerado consideravelmente. Ainda assim, é possível esboçar um entendimento inicial do que poderá vir a ser em um futuro próximo. Mais complexo e abrangente que o Fortnite, por exemplo, Blockchain, NFTs (recompensas), games (com avatares ou não), realidade aumentada e virtual, dentre outras características, devem ser a sustentação para o metaverso ser criado, ou – para com os muitos apontam, proporcionar a evolução (ou revolução) da web tal qual a conhecemos nos dias atuais.

Guilherme Ravache, jornalista, consultor digital e colunista da MIT Technology Review Brasil, lembra bem o que imaginávamos como futuro do telefone celular e da internet. “O problema é que pensamos novas tecnologias como extensões do que já conhecemos. Mas o fato é que quando as revoluções tecnológicas começam, é impossível prever como vão se desenvolver, e principalmente, onde vão desaguar. Por isso são revoluções e não evoluções”. E concordo com ele quando disse  que “você, eu ou o que qualquer um pense sobre o Metaverso, provavelmente estará errado. A ficção costuma ter chances maiores de acertar o futuro justamente por ser intrinsecamente livre de amarras com a realidade. A única certeza é que qualquer coisa que imaginamos sobre o metaverso, provavelmente será bastante diferente do que visualizamos agora”.

Independente do futuro e do que, de fato, irá acontecer no Metaverso, mais do que “pagar para ver” é preciso estar atento aos sinais, às transformações e em como elas vão impactar nossas vidas através dos formatos de consumo e relacionamento. Se bem utilizadas, no geral, as tecnologias proporcionam experiências únicas e benéficas aos seus adeptos.

Para ampliar a reflexão, na quarta-feira dia 23 de março, Arthur Igreja – conselheiro da Fortics, que esteve em Austin no Texas para acompanhar de perto o evento SXSW fará um WEBINAR ONLINE e GRATUITO.

SAVE THE DATE!

23/3 (quarta-feira) – 17:00. Acontecerá no canal da Fortics no Youtube, já se inscreve lá e não deixa de habilitar as notificações, é só clicar no “sininho” e escolher a melhor opção de aviso para você!

Esperamos você para compartilhar conosco o que você tem percebido e quais as suas expectativas sobre o Metaverso e os demais assuntos em voga no mercado e abordados no maior evento de inovação do mundo.

Se você está lendo esse artigo depois da data do evento, não tem problema: as gravações destes e de todos os outros webinars gratuitos realizados pela Fortics estão à sua disposição neste link. Quer falar com nossos especialistas sobre este evento? Então, clique aqui e converse conosco agora pelo canal online da sua preferência.

Sobre o autor:

Francisco O. Pinheiro Neto é CEO (Chief Executive Office) da Fortics, empreendedor na área de ciência da computação, com ênfase em TIC. Foi sócio da Brasil Informática, empresa especializada no desenvolvimento de soluções ERP, onde atuou como diretor de Desenvolvimento de Software. Foi sócio, fundador e CEO da BRconnection (atualmente Blockbit), empresa especializada no desenvolvimento de soluções para segurança da informação que otimizam o uso da Internet em ambientes corporativos. Atua há mais de 35 anos em tecnologia da informação e comunicação. Possui formação em Análise e Desenvolvimento de software pela FIAP e especialização em Marketing pela ESPM. Atualmente, como sócio-fundador e CEO da Fortics, empresa especializada no desenvolvimento de plataformas de atendimento ao cliente (voz, mensageria, automação, humanização e conveniência), está à frente de todo planejamento estratégico da empresa.

Coautor dos livros “O Poder da ConveniêncIA no Atendimento Omnichannel” e “Experiências que Deixam Marcas – Volume 2”.


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